Cartilha foi lançada ontem (5/12), na Câmara dos Deputados, para favorecer o ingresso de jovens com deficiência no mercado de trabalho.

Em solenidade realizada nesta quarta-feira (5), na Câmara dos Deputados, os deputados Romário, Mara Gabrilli e Rosinha participaram do lançamento da campanha “Aprendiz com Deficiência” do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Federação Brasileira de Hospitais (FBH). A proposta principal da ação é garantir a oferta de novas vagas para treinamento e qualificação aos interessados em trabalhar nos hospitais.

Na ocasião foi lançada a publicação Aprendiz com Deficiência, idealizada pelo médico Ricardo Paiva, do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe). A cartilha chama os empresários da saúde de todo o país a abraçar a causa. O material foi encaminhado aos diretores e donos de hospitais de todo o país, na expectativa de angariar adesão à proposta.

A campanha tem apoio do ex-jogador e deputado federal Romário. Na cartilha, a Lei Romário (12.470/2011), criada para facilitar a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho e oferecer o direito ao benefício de prestação continuada (BPC) e à pensão previdenciária, é explicada detalhadamente junto com uma história em quadrinhos na qual o ex-jogador é o personagem principal e debate o assunto com um cadeirante. Pela Lei de Cotas (8.213/91), toda empresa com mais de 100 funcionários precisa reservar vagas para esse público. Entretanto não há uma especificação no caso dos aprendizes.

“O motivo disso aqui é garantir melhor qualidade de vida aos deficientes. Não sou só eu que luto por isso, mas todos nós da frente parlamentar das pessoas com deficiência e até os deputados que não têm esta causa como bandeira. Agradeço também o apoio dos atletas paraolímpicos presentes aqui hoje nesta campanha nacional”, discursou Romário.

Para a deputada Mara Gabrilli, a deficiência da pessoa é agravada pelo meio desfavorável. “Ainda faltam escolas com acessibilidade física e de conteúdo. Isso prejudica muito o jovem com deficiência a melhorar sua formação para ter mais oportunidades de trabalho”, afirma Mara. “O Decreto 5598/05, que regulamenta a contratação de aprendizes, não aplica o limite de idade de 24 anos para os aprendizes com uma deficiência. Isso facilita a contratação e favorece a capacitação dessas pessoas”, conclui a deputada.

A publicação está disponível no endereço: www.portalmedico.org.br

Fonte: com informações do portal PSB e Rede Saci